FeLV: Conheça mais sobre a doença que pode levar os gatinhos à morte

A chamada leucemia felina é considerada uma das doenças mais graves para o pet

Uma das doenças mais temidas pelos tutores, a Feline Leukemia Virus  (vírus da leucemia felina) é considerada perigosa, pois o vírus têm a capacidade de diminuir de forma progressiva o número de linfócitos sanguíneos, ou seja, diminuir a resposta imunológica dos animais infectados, aumentando as chances de ocorrência de infecções crônicas, o que resulta em alta taxa de mortalidade nesses animais.

O PetBrou ouviu a veterinária Gláucia Portela para explicar melhor a FeLV e ela confirmou que  a  doença debilita bastante o animal. "A imunidade tende a ficar mais baixa e por conta disso, ele fica suscetível à doenças oportunistas", explicou.

A VET citou também alguns sintomas que podem ser observados como, corrimento nasal, diarreia e perda de peso. "Mas em alguns animais a doença tem o potencial de desenvolver linfoma ou carcinoma".

Vale ressaltar que a leucemia felina não passa para humanos nem para outros animais, como os cachorros. A transmissão dessa doença é de gato para gato, como explicou Gláucia. “É uma doença que a mãe pode transmitir através do leite, ou um gato vai passar para o outro através de lambedura, arranhões, brigas ou mordeduras. A carga viral está mais concentrada na saliva do felino. Gatinhos residenciados, por exemplo, têm um potencial de transmitir a doença por fômites que é o compartilhamento de comedouro ou bebedouro, onde a saliva do animal vai ficar. Além, claro, do contato direto a partir da lambedura”

A veterinária lembrou ainda da prevenção. Mesmo que não seja 100% eficaz, a vacina é uma das principais medidas para proteger seu peludo e outra ação importante, é evitar o contato do seu gato com rua.

“A única prevenção é vacina e evitar o contato com outros gatos. É muito comum, que os tutores de gato não consigam ficar com um só. Até brinco que parece um esquema de pirâmide... Você tem um animal negativado para FeLV, vacinado, mas você quer outro felino. Então, nesse momento, antes de adotar outro gato, a gente precisa fazer a testagem desse gato e se negativado, a gente pode sim começar introdução”, ressaltou.
 

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